O perfil de quem compra consórcio imobiliário no Brasil foi atualizado: mais de 80% são pessoas físicas e, deste total, 56% passaram dos 45 anos de acordo com o que aponta a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) em infográfico divulgado no final do primeiro semestre de 2024.
Um pouco mais de 40% são casados e quase 35% solteiros, mas todos têm algo em comum, você sabe o quê? O objetivo de adquirir bens ou até investir em propriedades de forma planejada e segura, sem precisarem se endividar.
Veja outros dados no decorrer deste artigo e conheça tendências gerais válidas para a modalidade também!
Qual o perfil das pessoas que adquirem consórcio imobiliário?
De acordo com uma pesquisa divulgada pela ABAC em 2024, a maioria dos consorciados são pessoas físicas e homens com mais de 45 anos, distribuídos entre casados e solteiros, principalmente.
Aqui estão as porcentagens atualizadas ligadas ao perfil do consorciado no Brasil. Os dados tratam de consórcio imobiliário. Confira!
- 82% são pessoas físicas
- 58% são homens e 31% mulheres
- 40,2% são casados e quase 35% solteiros
- 6,5% dos consorciados são separados e 1% viúvos
- A maioria tem mais de 45 anos (56%)
- Quase 32% têm entre 31 e 45 anos
- Cerca de 12% têm entre 18 e 30 anos
- Quase 60% já realizaram o sonho da casa própria
- Menos de 9% adquiriram terrenos*
- Pouco mais de 6% optaram por construir ou reformar
- 66,7% escolheram imóveis para morar no interior
- Só 0,3% preferiram o litoral
E, para completar, 46,3% fazem uso do FGTS no consórcio para amortização de saldo devedor, 41,6% para aquisição de um imóvel pronto e 6,2% para a aquisição de imóveis em construção. A liquidação de saldo devedor com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço é escolha de 6%.
Agora, que tal você explorar informações gerais sobre a tendência do mercado de consórcios como um todo para, então, tomar as suas decisões de maneira mais informada e aproveitar as vantagens que o consórcio oferece?
3 tendências atuais do mercado de consórcios como um todo
Crescimento expressivo do volume de participantes e valores, digitalização e diversificação de alternativas se destacam como as principais tendências do universo dos consórcios no Brasil.
Elas são impulsionadas por diversos fatores econômicos e comportamentais, como a busca por alternativas mais acessíveis de aquisição de bens ou realização de investimentos e a adaptação tecnológica acelerada pela pandemia de Covid-19.
1. Maior volume de participantes e mais valores movimentados
Em 2023, o setor movimentou mais de R$ 316,7 bilhões, um aumento de 25,6% em relação a 2022. A alta da taxa Selic tornando o crédito tradicional mais caro impactou.
O número de participantes ativos de grupos de consórcio também atingiu um patamar recorde: mais de 10 milhões (9,4% além do registro feito no ano anterior), demonstrando elevação nos níveis de confiança das pessoas na modalidade.
Os consórcios de imóveis aumentaram 20,8% em 2023, os de veículos leves cresceram mais de 13%, os de motocicletas 4% e os de veículos pesados 2,5%. Isso significa que sobem expressivamente tanto o número de consorciados quanto a quantia de dinheiro aplicada nesse mercado.
Os consórcios no Brasil estão em fase de expansão, de acordo com a ABAC.
2. Digitalização
A pandemia acelerou a transformação digital, e os consórcios passaram a ser comercializados online, o que facilitou o acesso às simulações e até a atualização dos consorciados sobre o andamento dos grupos via sites, aplicativos ou e-mail.
Toda a transformação ainda atraiu novos públicos para a modalidade – com ênfase aos mais jovens, que buscam soluções financeiras modernas e convenientes.
3. Diversificação de opções
A diversificação é outra tendência, afinal, diferentemente do foco tradicional em aquisição de veículos e imóveis, a modalidade agora também permite compra menos burocrática e sem juros de outros bens e serviços.
Além de tudo, é possível ganhar dinheiro através do consórcio, e cada pessoa consegue encontrar soluções adequadas para suas possibilidades e necessidades junto às melhores administradoras e corretoras.
E o que esperar para o futuro dos consórcios no Brasil?
Como resultado das tendências e com a taxa Selic permanecendo em alta, o mercado deve continuar crescendo, inclusive porque não cobra taxas de juros, enquanto financiamentos e empréstimos devem exigir pagamentos cada vez mais elevados nesse sentido.
Em paralelo, está claro o aumento da conscientização dos consumidores sobre os benefícios da alternativa de crédito.
A digitalização e a diversificação vão moldar ainda mais o comportamento tanto do mercado quanto do consumidor, atraindo outros novos públicos para investir em consórcio, dessa forma, cabe aos responsáveis pela gestão de grupos e vendas de alternativas se adaptarem às novidades, personalizando cada vez mais a experiência dos clientes caso queiram diferenciação em relação às concorrentes.
As melhores corretoras de consórcio já entendem isso e vêm colocando em prática! Conte com uma empresa confiável para explorar suas possibilidades.
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