Homem sorridente, segurando um smartphone, transmite confiança e satisfação enquanto trabalha em um ambiente colaborativo.

Ao comprar um imóvel com uma carta contemplada e colocá-lo para locação, você está usando o consórcio como investimento. Vendendo a carta para um banco de contempladas também!

E essas são apenas algumas alternativas, já que as melhores corretoras do mercado ainda oferecem a opção de grupos de consórcio específicos para investidores.

Em fevereiro de 2025, a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), registrou mais de 11 milhões de consorciados ativos. Muitas pessoas, sem dúvidas, optam pela modalidade para adquirir bens, mas tem também quem opte pela ampliação de renda e patrimônio.

É o seu caso? Se sim, aproveite esta leitura e entenda exatamente como agir!

A história do consórcio e por que escolher em vez do financiamento

O consórcio é uma modalidade de compra de bem ou serviço a partir do pagamento de parcelas mensais fixas e do recebimento de uma carta de crédito por contemplação via sorteio ou lance. Ele não tem juros, ao contrário dos financiamentos.

Nascido na década de 60 e voltado a auxiliar pessoas que tinham dificuldade em conseguir crédito no mercado para a compra de veículos, hoje, o consórcio atende diversas necessidades e objetivos, incluindo o de ampliar patrimônio.

No comparativo entre consórcio e financiamento, destacam-se as vantagens da primeira opção, que vão além da ausência de juros. Dá uma olhada no quadro adiante.

Consórcio Financiamento
  • Sem juros
  • Sem entrada
  • Parcelas fixas mensais
  • Valorizado anualmente
  • Menos burocracias
  • Juros mensais
  • Entrada de 20% a 50%
  • Parcelas variáveis (cálculo de juros com base no saldo devedor)
  • Excessivamente burocrático

Agora que você começou a entender os diferenciais do consórcio, sabia que existem estratégias que utilizam esse recurso para alavancar o patrimônio, ou seja, como investimento?

É realmente possível considerar o consórcio como investimento?

Sim, o consórcio pode ser considerado um investimento não só porque contribui com o planejamento dos consorciados a ponto de eles conseguirem conquistar seus objetivos sem fazer dívidas, mas também porque, a depender de sua utilização, funciona como um instrumento de alavancagem financeira.

Ao investir em consórcio de imóveis, por exemplo, uma pessoa pode adquirir uma casa, um apartamento, uma sala ou um pavilhão comerciais com a carta de crédito e, posteriormente, colocar para alugar. Dessa forma, o bem se torna uma fonte de renda extra.

E mais: essa mesma pessoa consegue usar o valor dos aluguéis para pagar as parcelas restantes do consórcio, se o grupo do qual ela participou ainda estiver em andamento.

Outra aplicação do consórcio aparece no consórcio contemplado, que pode pagar, à vista, até 25% do valor da carta.

O consórcio é um bom investimento, portanto, e muito seguro se feito através de administradoras e corretoras reconhecidas pelo Banco Central.

Como funciona investir em consórcio? 

Você pode formar o seu patrimônio de modo planejado, inteligente e sem os juros dos financiamentos bancários: escolha o tipo de consórcio que deseja (a partir dos seus objetivos) e conte com uma corretora de consórcios confiável.

3 maneiras de usar consórcio como investimento
Etapa Estratégia de investimento
Antes de fechar contrato 1) Ingressar num grupo de consórcio para investidores (preferido por quem quer diversificar rendimentos)
Depois da contemplação 2) Vender a carta de crédito a um banco de contempladas

3) Adquirir um patrimônio que gere renda (ex.: imóvel para locação)

Planeje-se para dar lances nos melhores meses ou aguardar pela contemplação, vá decidindo o que fazer com o crédito e estudando que tipo de aplicação, bem ou serviço cabe no valor a ser recebido.

Lembre-se de que o total da carta estará valorizado no ato da contemplação e de que o seu poder de barganha aumenta por você ter dinheiro disponível para negociações à vista.