Entender como funciona um consórcio não é difícil: basta pensar na boa e velha “vaquinha”, aquela que acontece quando várias pessoas juntam dinheiro para uma compra grande, mas considerar que, nessa modalidade, cada integrante vai fazer a sua compra individualmente.
No consórcio, todo mundo de um mesmo grupo paga um valor fixo mensalmente e uma ou mais pessoas são sorteadas, também todo mês, para receber uma carta de crédito com o valor total igual ao do bem ou do investimento definidos como meta a ser conquistada pelo grupo.
E quem tem grana sobrando ou faz um bom planejamento financeiro pode até dar lances para antecipar o crédito, desde que nunca deixe de pagar sua parte das parcelas por completo.
Parece difícil? Leia este artigo até final e você vai perceber que não é!
O que é um consórcio?
Um consórcio é como uma compra coletiva na qual várias pessoas, unidas, acumulam capital por meio do pagamento de parcelas mensais a uma administradora, para então adquirir, através de sorteios – e de forma cíclica –, bens ou serviços que talvez não pudessem adquirir de outra forma, pagando à vista.
Os participantes de um grupo de consórcio contam com a administradora, especializada no assunto, para cuidar de todo o processo, por isso, uma taxa de administração é cobrada pelo serviço juntamente com as parcelas mensais.
Vale dizer que a empresa deve ter seu funcionamento fiscalizado pelo Banco Central do Brasil.
Como funciona um consórcio?
Todo mês, ao pagar as respectivas parcelas, os integrantes de um grupo de consórcio – que têm interesse em bens ou investimentos iguais ou similares e são reunidos pela administradora em decorrência desse interesse – acabam formando um tipo de poupança. O dinheiro usado para contemplação de um ou mais participantes vem, justamente, dessa poupança. É a chamada “carta de crédito”.
Até o final do contrato de cada envolvido no grupo, o montante acumulado deve servir para que a administradora conceda a todos uma carta de crédito que possa, finalmente, ser aplicada, por exemplo, na concretização das metas dos consorciados, sejam elas ligadas à aquisição de bens ou à realização de investimentos, por exemplo.
4 observações importantes sobre o funcionamento do consórcio
As regras e rotinas são menos complicadas do que parecem! Confira a seguir.
1. O compromisso é conjunto
O essencial do consórcio é a organização de um grupo de pessoas interessadas na aquisição de um bem ou com o objetivo de fazer algum investimento para ampliar patrimônio.
Essas pessoas devem estar dispostas a fazer a “vaquinha”, pagando as parcelas cobradas pela administradora todos os meses, destinada a juntar capital para que seja possível a contemplação de todo mundo até o prazo de encerramento do contrato.
É assim que tudo começa: com os membros de um mesmo grupo assumindo um compromisso conjunto.
2. Existem vários tipos de consórcios
Os principais tipos de consórcio são o de imóveis, o de veículos e o de serviços, dentro do qual estão incluídos os consórcios ligados a investimentos para ampliação de patrimônio. Veja, abaixo, mais informações.
Tipo de consórcio | Para que serve |
Imóveis | Compra de imóveis, não só casas e apartamentos, mas também terrenos. |
Veículos | Aquisição de veículos, como carros, motos e caminhões. |
Serviços | Investimentos ou construções e reformas, dentre outros serviços, a depender da administradora. |
Quer fazer um consórcio para comprar um equipamento agrícola ou um barco? Também existe essa opção, fique tranquilo(a)! No site da DP Consórcios, você descobre mais detalhes.
3. Dá para não contar só com a sorte
O consórcio tem uma duração definida e, quando ele acabar, todo mundo já terá recebido a carta de crédito necessária para a aquisição do bem desejado ou para a concretização do investimento planejado. Disso você já sabe.
Mas saiba também que, ao longo dos meses, não apenas são realizados sorteios para definir qual ou quais integrantes serão contemplados, como é possível dar lances para tentar antecipar a contemplação.
4. O consórcio vale crédito, não dinheiro
A carta de crédito é o documento que comprova o direito de cada consorciado de adquirir o bem desejado ou fazer o investimento planejado, mas ela funciona como um vale e não como dinheiro propriamente dito.
Uma vez contemplado, o consorciado não tem nenhum montante depositado em conta, mas recebe a carta em mãos para utilizá-la para aumentar seu poder de negociações e conquistar suas metas pagando apenas o justo, à vista e sem taxas.
E, ainda que a carta possa ser vendida após a contemplação, é importante se atentar às regras estabelecidas pela administradora em relação a seu uso. Agora, que tal uma sequência de perguntas e respostas frequentes?
O que é contemplação?
Contemplação é quando um participante de um grupo de consórcio é selecionado para receber a carta de crédito e, portanto, o valor destinado à compra do bem ou ao investimento desejado. Ela pode acontecer por sorteio ou por lance e não desobriga o consorciado do pagamento de todas as mensalidades restantes até o final do contrato firmado junto à administradora.
O que é cota de consórcio?
A cota de consórcio é basicamente a parte de um consorciado a ser paga na grande “vaquinha” que está sendo feita. É o valor que um consorciado paga mensalmente para poder concorrer à contemplação e que, geralmente, inclui a parcela combinada junto à administradora e a taxa de administração.
Quem não paga a cota todos os meses, fica de fora dos sorteios: a lógica é simples.
Como funciona o lance no consórcio?
Os principais e mais comuns lances em consórcio são o fixo, o fidelidade e o livre. No lance fixo, um percentual que pode ser oferecido pelo consorciado para ele ampliar as chances de ser contemplado é fixado pela administradora e, no lance livre, não existem predefinições de valores.
O lance fidelidade, por sua vez, costuma ser usado como um benefício para clientes de longa data das administradoras, mas não substituem um lance mensal normal, seja ele livre ou fixo. Outro artigo publicado aqui, no blog da DP, explica mais sobre lances em consórcio. Salve para ler em seguida!
Como fazer um consórcio?
O primeiro passo para iniciar um consórcio é considerar a sua necessidade ou os seus desejos e, assim, definir a qual tipo de programa você vai aderir. Em seguida, pondere sua disponibilidade financeira para saber até quantos reais você pode gastar com mensalidades.
Aí entra a parte mais importante: escolher a administradora ou a corretora do consórcio! É preciso encontrar uma empresa com experiência, devidamente validada pelo Banco Central e que não faça promessas falsas ou exageradas.
Complicou? Converse com um especialista DP e alcance seus objetivos de maneira segura, sustentável e sem sacrificar sua saúde financeira! Deixe qualquer dívida com financiamentos e empréstimos no passado e comece, hoje, a celebrar o seu futuro. Boa sorte!
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