Alugar um imóvel pode ser a melhor decisão para quem ainda não tem certeza sobre planos futuros ou precisa procurar com mais calma aquela casa ou aquele apartamento para chamar de “seu”, mas comprar uma propriedade é a melhor alternativa se existir a possibilidade de pagá-la sem que ela pese no bolso.
Tem quem espere momentos de queda na taxa básica de juros para fazer a aquisição de um imóvel porque depende dos famosos financiamentos bancários, só que aqui vai uma notícia boa: é possível entrar num grupo de consórcio e ampliar seu patrimônio sem juros, com parcelas que cabem na sua organização financeira!
Este artigo apresenta detalhes sobre as duas possibilidades e lhe ajuda na decisão final.
O que é melhor: comprar ou alugar um imóvel?
A resposta para essa pergunta vai depender de quanto de dinheiro você tem à disposição no momento, da localização do imóvel em questão, das suas prioridades e dos seus planos para o futuro.
A locação é indicada para quem já sabe que vai precisar se mudar dentro de alguns meses ou anos ou não tem renda fixa e, portanto, não pode assumir o pagamento das parcelas de compra de um espaço.
A aquisição, por sua vez, costuma ser escolha de quem busca a garantia e a segurança de um imóvel próprio e tem planos de permanecer na mesma cidade ou no mesmo bairro por um bom tempo.
Pessoas que estão aplicando seu dinheiro em outras prioridades também costumam optar pelo aluguel, mas muitas apenas aguardam a oportunidade de fazer um bom investimento na compra de uma casa ou apartamento próprios.
É verdade que a compra representa um comprometimento a longo prazo, mas isso não necessariamente significa algo negativo.
Comprar imóvel é mais vantajoso do que alugar?
Comprar um imóvel compensa mais quando as condições de pagamento são boas. Simples assim! Mas você pode colocar no papel os prós e contras de cada alternativa para fazer um comparativo que ajudará na sua escolha.
Se quiser, comece ponderando os pontos apresentados no quadro adiante!
Comprar imóvel | Alugar imóvel |
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Percebe como cada opção (comprar ou alugar imóvel) vale a pena num determinado contexto da sua vida? O momento ideal de comprar é diferente do momento de alugar, e a escolha também pode mudar de acordo com o perfil e o bolso de cada pessoa.
Sabendo disso, se você estiver lendo este artigo por achar que chegou a hora de criar raízes em algum lugar e que seu planejamento financeiro está favorável para uma nova aplicação, a dica é investir na primeira alternativa.
3 formas de comprar um imóvel no Brasil
Caso a taxa básica de juros (Selic) esteja baixa, você pode dar entrada num financiamento bancário para comprar sua casa ou apartamento, apesar de existirem outras opções mais vantajosas, como o consórcio, que não tem juros. Outra alternativa é pagar o espaço à vista.
1. Financiamento: popular, mas não tão vantajoso
Apesar de ainda bastante popular em todo o país, o financiamento equivale ao pagamento, em parcelas e com taxas e juros, do valor total de uma casa ou apartamento, intermediado por uma instituição financeira.
Vale observar que um financiamento nem sempre é vantajoso, principalmente se comparado ao consórcio, porque essa cobrança de taxas e juros às vezes chega a representar o dobro do valor inicial do imóvel.
2. À vista: para quem quer e pode não fazer dívidas
Como o nome já diz, a alternativa é só para quem tem dinheiro disponível para negociar um espaço logo de cara, talvez até diretamente com o proprietário.
Ela não deixa ter relação com o consórcio, e você entende o motivo no próximo tópico, mas, aqui, essa possibilidade está sendo tratada como uma alternativa que independe da contemplação e de uma carta de crédito.
3. Consórcio: sem juros e com parcelas menores
Uma opção de compra que, além de não ter juros, permite a organização e o planejamento do uso do dinheiro que entra na sua conta todo mês, o consórcio de apartamento ou de casa nada mais é do que uma compra à vista – com negociação e tudo! – feita depois da chamada “contemplação”, ou seja, depois que você ganha a sua carta de crédito através de lance ou sorteio.
Com a cobrança apenas de uma taxa administrativa e de um fundo de reserva – muito menores do que as taxas do financiamento –, a modalidade ainda permite a você dar o FGTS como lance e acelerar sua contemplação.
Ingressando num grupo de consórcio, a chegada do seu imóvel próprio não será uma probabilidade, mas uma certeza!
Simulação de compra de imóvel com consórcio
Outra vantagem do consórcio imobiliário é poder fazer uma simulação do valor das parcelas mensais contando com especialistas.
Através do site de uma corretora de consórcios de confiança, em apenas alguns cliques, você aponta qual seria a quantia ideal para gastar por mês de acordo com a sua renda e as suas possibilidades e descobre a aplicação perfeita.
Também é possível apontar o valor final do imóvel que planeja adquirir e obter, no site, uma indicação de parcela mensal, apenas se lembre de, ao fazer as contas e a simulação, considerar o montante a ser pago pela compra, a taxa de administração e o fundo de reserva do consórcio.
Confira um exemplo agora mesmo e entenda porque muita gente entende o consórcio como a melhor forma de comprar um imóvel.
Exemplo
- Valor do imóvel: R$ 300 mil
- Taxa de administração: 15% de R$ 300 mil = R$ 45 mil
- Fundo de reserva: 1% de R$ 300 mil = R$ 3 mil
- Valor total do contrato: R$ 348 mil
- Tempo do consórcio: 200 meses
Nessa simulação, o valor mensal investido seria de R$ 1.740. E, pagando meia parcela até ser contemplado, o dono do imóvel gastaria menos de R$ 900 reais por mês para viver em paz a vida toda!
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